Na sexta-feira do dia 25 de janeiro de 2019, a barragem do Córrego do Feijão pertencente à Vale rompeu em Brumadinho – MG, espalhando um mar de lama pela região. O saldo da tragédia conta com centenas de mortos e vários ainda desaparecidos além dos tantos animais soterrados pela lama – alguns sacrificados por impossibilidade de resgate – e do Rio Paraopeba, um dos afluentes do rio São Francisco, totalmente contaminado.

No campo do debate são muitas as propostas e posições apresentadas, desde a reestatização da Vale, passando pela CPI da mineração até a exclusão da atividade minerária no país – sobretudo em Minas Gerais onde o quadrilátero ferrífero e o aquífero se misturam, representando um risco para os rios, logo para o abastecimento da população. O documentário se propõe a reunir as principais propostas, as percepções e a sensibilidade em torno do tema.

Este documentário de intervenção política foi produzido de forma independente, trazendo um considerável número de depoimentos de moradores da região, militantes de movimentos sociais, especialistas do tema e representantes de órgãos oficiais, além de materiais relacionados com o episódio.

 

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Manifestantes e indígenas lutam contra os agentes da especulação imobiliária em Brasília no Distrito Federal: Governo, empreiteiras, milícia armada e 800 policiais que querem a destruição de um Santuário indígena e a remoção da tribo que habita a área desde 1957 para a construção de prédios.

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O documentário mostra os impactos gerados pela mineração nas comunidades, principalmente em relação à água, numa região de Minas Gerais/Brasil conhecida como quadrilátero ferrífero-aquífero, onde já existem 45 minas de ferro a céu aberto, algumas com quilômetros de extensão, e onde a água está armazenada precisamente nas camadas de minério de ferro. A Serra do Gandarela é a última serra ainda intacta e, assim, um grande reservatório de águas de qualidade que fluem para o Rio Piracicaba (bacia do Rio Doce) e para o Rio das Velhas (bacia do Rio São Francisco), onde uma única captação de água abastece cerca de 60 % de Belo Horizonte, capital do Estado, e cerca de 41% da sua região metropolitana, com uma população de quase 6 milhões de habitantes. O filme traz uma grande reflexão sobre o tema e lança uma pergunta: O que é mais importante, o minério ou a água?

O filme foi selecionado em 5 festivais internacionais (Brasil, Espanha, México, Romênia e Irã) e premiado como melhor documentário em festivais no Irã e Romênia.

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